Vivemos em uma geração onde as coisas são rápidas e, ao mesmo tempo superficiais. Relações iniciam rapidamente, sem que haja tempo para um amadurecimento natural, saudável e verdadeiro. Não dá tempo para criar raízes profundas de amizade e amor. Aí, "repentinamente", o casal percebe que há algo errado e como os fundamentos não estão sólidos o bastante, as coisas desmoronam tão rápido quanto iniciaram.
Mas o que as pessoas chamam de fogo do amor às vezes está mais para "fogo de palha", o qual qualquer vento leva e apaga. O "dia dos namorados" na sociedade atual acaba representando um dia de comércio, auto-afirmação, busca de prazer ou fuga da solidão, afinal é preciso estar "atualizado" e viver esse momento intensamente. Mas onde está a verdadeira chama do amor? Por que os relacionamentos são tão frágeis e a chama é tão "apagável" hoje em dia? Será que amar é sair nesse dia, trocar presentes, fazer juras de amor e prometer que o final vai ser feliz? Mas, e quando chegar o dia mal, onde a mídia não aparecerá para comemorar e o que se ouvirá serão fortes ventos contrários das tempestades da vida? A Bíblia diz que "nos últimos dias... por se multiplicar a maldade, o amor de muitos se esfriará" (Mt 24.12). Os corações são frios, egoístas, buscam o que é mais conveniente e, ao mesmo tempo, têm medo de se envolver e amar. Não sei se já houve uma geração mais carente e sedenta do amor de Deus. A prioridade é receber e não sofrer! Quem, nessas circunstâncias, vai se arriscar e ter coragem de amar? Quem vai se refugiar em Deus quando os ventos se agitarem para que a chama não se apague? Como e em quanto tempo temos construído nossos relacionamentos? Que chamas temos deixado queimar em nossos corações? Que esse vídeo lhe inspire e que seu coração queime de amor em Deus!
